10 sintomas de infarto em mulheres que você não pode ignorar
Você sabia que as mulheres têm muito mais chances de morrer por ataque cardíaco do que homens? Só para ter uma ideia, a mortalidade chega a ser até 11% maior, segundo um estudo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Além disso, existem 10 sintomas de infarto em mulheres que se diferenciam e, portanto, não devemos jamais ignorar.
Mas, por que existem essas diferenças nos sintomas? De modo geral, pela forma como as artérias do coração ficam bloqueadas. Geralmente, estes bloqueios nos homens envolve os vasos principais ou artérias maiores. Por outro lado, nas mulheres, afetam comumente as artérias de calibre menor.
Portanto, é fundamental reconhecer os sintomas que vão além dos clássicos. Afinal, no socorro a quem sofre um infarto, cada minuto conta.
O que pode causar infarto em mulheres?
Antes de tudo, é importante entender quais os principais fatores de risco para um ataque cardíaco. Entre os mais comuns, tanto para homens quanto mulheres, podemos destacar:
- Aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo.
- Hipertensão: aumenta a demanda do coração para bombear sangue.
- Obesidade
- Diabetes
- Tabagismo
- Uso excessivo de álcool e drogas ilícitas
- Medicamentos específicos: alguns podem causar contração das artérias como efeito colateral.
- Embolia: formação de coágulos nos vasos ou no coração.
Ademais, os sintomas de infarto em mulheres e homens também podem surgir em indivíduos com arritmia, uma condição que se caracteriza pelos batimentos cardíacos acelerados. Porém, ainda há fatores mais comuns em pessoas do sexo feminino. Por exemplo:
- Espasmo das artérias coronárias: contração repentina que pode ocorrer nas artérias do coração.
- Formação de coágulos sanguíneos devido a alterações na coagulação do sangue.
- Ruptura das artérias coronárias
Contam, também, a idade superior a 50 anos (embora haja os casos de infarto em mulheres jovens), sedentarismo, menopausa e estresse.
Sintomas de infarto em mulheres para ficar atenta
Sabe aquela premissa de que todo ataque cardíaco é precedido pela dor forte no peito? Cuidado, pois ela nem sempre vem, principalmente nas mulheres. Nelas, é fundamental ter atenção a estes sintomas:
- Fadiga e cansaço extremos
- Dor no abdômen superior ou na parte inferior do tórax
- Suor frio
- Tontura
- Vômito ou náusea
- Falta de ar sem motivo aparente
- Dores nas costas, pescoço, braços, estômago ou mandíbula
- Dor no ombro direito
- Sensação de “cabeça vazia”
- Angina, uma sensação de pressão ou aperto no meio do peito que não passa
Se você ou uma mulher próxima apresentar esses sintomas, ligue (e corra) para a emergência imediatamente. Enquanto isso, informe os sinais e siga as orientações, pois acelera o atendimento e aumenta as chances de sobrevivência.
Sintomas mais comuns do infarto
Ok, o foco aqui está nos sintomas específicos do infarto em mulheres. Mas, estamos falando de uma das condições que mais mata no mundo, portanto, todo mundo precisa ficar atento aos seus sinais.
De modo geral, os sintomas do infarto podem ser mais leves e menos óbvios, o que o torna mais perigoso. Sobretudo quando as pessoas os confundem com problemas digestivos. Deste modo, vale a pena ter atenção a estes sinais:
- Pressão no peito: a dor intensa no centro do peito, que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta, é um sinal comum de ataque cardíaco.
- Dor ou desconforto em membros superiores: pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula.
- Falta de ar: pode ocorrer com ou sem dor no peito.
- Outros sintomas: incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.
Ou seja, diante destes sintomas, o ideal é buscar atendimento médico o mais rápido possível.
Mas, também há o infarto silencioso
Algumas pessoas podem não apresentar sintomas devido à obstrução dos vasos cardíacos. Esse “infarto silencioso” é geralmente detectado por um eletrocardiograma e é mais comum em mulheres e diabéticos.
Que exames acompanham a saúde do coração?
Mais do que conhecer os sintomas de infarto em mulheres, é importante saber como anda a saúde do seu coração. Esse acompanhamento é um dos principais meios de evitar o ataque cardíaco. Neste sentido, existem exames cardiovasculares tanto preventivos quanto investigativos.
Os exames preventivos, ou check-ups, são essenciais para avaliar a saúde cardiovascular, especialmente para pessoas acima de 35-40 anos ou com histórico familiar de doenças cardíacas.
O Eletrocardiograma (ECG), por exemplo, monitora os batimentos cardíacos em repouso, detectando arritmias e outros sinais de cardiopatias. É um procedimento seguro e também usado para monitorar marca-passos. Já o Raio X de tórax produz imagens dos órgãos torácicos, incluindo o coração e a aorta, ajudando a identificar alterações no tamanho e formato desses órgãos.
Se houver alguma alteração, exames mais específicos serão solicitados para uma avaliação detalhada. Daí, vêm os exames investigativos, sendo os principais:
- Ecocardiograma: utiliza ultrassons para produzir imagens detalhadas do coração, avaliando as válvulas internas e a circulação sanguínea. É seguro para todas as idades, recomendado para monitorar a saúde cardiovascular fetal e em pacientes diabéticos ou mulheres na menopausa.
- Teste de esforço: mede a frequência cardíaca e a pressão arterial durante exercícios físicos, ajudando a diagnosticar arritmias e alterações que podem não ser detectadas em repouso.
Ah, e também temos os exames de acompanhamento que monitoram condições existentes e a eficácia dos tratamentos, permitindo ajustes nos protocolos de tratamento. O exame Holter, por exemplo, monitora os batimentos cardíacos por um longo período (geralmente 24 horas), avaliando a performance cardíaca em diferentes momentos do dia.
Nele, a leva o aparelho consigo, cuidando para não danificar a caixa emissora de descargas elétricas.
Cuidados para evitar o infarto
Ok, agora que já identificamos os sintomas de infarto mais comuns não só em mulheres, como nos homens também, que tal saber como evitar o problema? Um dos primeiros passos é adotar um estilo de vida mais saudável, ou seja:
- Parar de fumar, uma vez que o tabagismo é um dos fatores de risco para o ataque cardíaco
- Praticar atividades físicas regulares
- Manter uma dieta equilibrada, preferencialmente, sob orientações profissionais
- Tentar reduzir o estresse e ansiedade
Por fim, faça consultas e exames periódicos para acompanhar sua saúde em geral. Isso é ainda mais importante se tiver condições que a coloque entre os grupos de risco para um infarto, como idade ou doenças adjacentes.
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